sexta-feira, 20 de setembro de 2013

Cartunista Santiago, e Breno Serafini lançam suas obras na Feira do Livro

Duas grandes obras foram lançadas nesta sexta-feira, 20 de setembro. O cartunista gaúcho Santiago lançou, o livro em quadrinhos “Causos do Santiago”, que reúne pequenas historietas de forma bem-humorada de episódios pitorescos que marcaram suas lembranças de infância e juventude. “Procurei nesse trabalho registrar de forma desenhada, um pouco das coisas e costumes das décadas de 60 e 70. É um prazer participar de eventos culturais em Bento Gonçalves, cidade que sempre prestigia a literatura”, destaca. “Causos de Santiago”, prefaciado pelo escritor Ziraldo, é o 16º livro do cartunista e o primeiro de histórias em quadrinhos. Santiago é mais conhecido por seus cartuns de natureza política.




Neltair de Abreu (seu nome de batismo) nasceu em 1950, na cidade de Santiago, no interior do Rio Grande do Sul. Na escola caricaturou colegas, professores e políticos locais. Em 1970 emigrou para Porto Alegre, trabalhando como desenhista técnico na indústria. Ingressou na Faculdade de Arquitetura, onde ganhou o apelido de Santiago, que terminou adotando como pseudônimo nos jornais estudantis, fugindo assim da censura política.

                                         

Juntamente com o livro de Santiago, Breno Serafini autografou a obra "Millôres dias virão". É um estudo e análise sobre Millôr Fernandes, defendida com louvor na Universidade Federal do Rio Grande do Sul.  A versão entregue ao grande público foi reescrita para atender a todos os níveis de admiradores do grande humorista, talvez o maior que o Brasil teve no século XX. Fartamente ilustrado por citações de Millôr, a obra proporciona uma excelente aproximação ao homem e a uma parcela pouco lembrada de sua obra: as crônicas publicadas nas revistas Istoé e Istoé/Senhor durante o período de redemocratização do país. Aqueles foram anos de muita incerteza, com a sombra da ditadura militar pesando ainda sobre a vida nacional, mas foram também anos repletos de motivos para uma renovação da crítica dos humoristas, que, num clima já mais livre, podiam lançar de forma mais contundente seu olhar cético ao que estava ocorrendo na política e na economia.






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